Sabe quado você deita a cabeça no travesseiro e um turbilhão de pensamentos começa a te atormentar, tirando teu sono? Ou quando você vai tomar banho, começa a pensar na vida e cria as teorias mais absurdas do mundo, encontra as explicações para tudo e, no momento em que a água para de cair, tudo desaparece. Eu costumava ter essas ideias interessantes mais vezes no dia (nas aulas chatas, por exemplo), então anotava em pedaços de papeis que acabavam por se perder na vida. A ideia do blog surgiu quando uma amiga me convidou para ser co-autora da página dela. Depois de um tempo, resolvi criar meu próprio espaço, com características mais pessoais.
Antigamente, eu escrevia com mais frequência. Se notar, a maioria dos meus textos (senão todos) é regada de sentimentos. Como qualquer adolescente comum, naquela época estava passando pela fase de descobertas, mudanças e crises amorosas. Foi um bom momento da vida, amadureci bastante e me rendeu bons textos. Hoje é difícil definir um padrão de frequência para as postagens aqui; com 18 aninhos, saí de uma fase de estagnação sentimental e estou experimentando coisas novas, sentimentos bons. Tendo espremer lá do fundinho da alma alguma coisa boa periodicamente.
Sinto-me confortada em saber que tenho esse espaço para desabafar e contar as minhas peripécias na vida. Mantê-lo-ei até quando achar conveniente, pois aqui está guardado um pedaço importante da minha história. Eu aprendi em algum lugar que um blog é para ser escrito, não lido, necessariamente, então continuarei a divagar sobre a vida até quando me for necessário. Espero que você possa aproveitar alguma coisa.
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